Dia 15, Arealva > Iacanga

Uma Boa Surpresa

Carlos –  O dia hoje foi um pouco nublado, o que favoreceu uma remada mais fresca. Foi combinado de encontrarmos a Alessandra com o reabastecimento de nossas provisões no clube da CESP, perto da barragem de Ibitinga. Além disso tínhamos também a possibilidade, através de um contato, de conseguir usar as instalações desse clube da CESP. Isso nos animou, pois teríamos a possibilidade de um banho quente, tão valioso nesses dias mais frios!

Ao chegarmos lá nesse clube da CESP a pousada estava desativada e os guardas não foram avisados a nosso respeito. Resumindo: Tivemos que improvisar um acampamento lá por perto, nas piores condições. Acampamos num ponto de pescadores. Chão de terra e mau tempo em vista. À noite, de dentro das barracas começamos a escutar a chuva…

Alessandro – Encontramos com a Alessandra na portaria deste clube da CESP e, para minha surpresa, a Emily veio junto! Após encontrá-las tentamos definir se afinal poderíamos acampar nessa propriedade da CESP ou não. Deu o maior rolo e acabou que não poderíamos ficar por lá. Tivemos que ir até um ponto de pescadores perto dali. Era fácil irmos de canoa, mas foi complicado para as meninas acharem o lugar de carro, indo por terra. Mas acabamos conseguindo. Era só terra, e terra vermelha. Mas era o único lugar que tínhamos por ali, com acesso a carro onde dava certo de acamparmos. Pelo menos tinha uma mesa de madeira. Foi legal que além das provisões normais as meninas trouxeram alguns presentes. Coisas simples mas de grande agrado: Chocolate, balas, frutas, etc. A Emily me deu uma fita K7 que ela gravou com algumas músicas selecionadas por ela. Até então eu não havia trazido nenhuma música comigo para não “misturar memórias”. Escutamos a fita a noite inteira. E, por falar em noite inteira, choveu a noite inteira! Só que dessa vez não foi problema, pois cada um estava bem acompanhado e estando juntos das meninas nós pudemos matar as saudades. Comemos chocolates e curtimos a noite em excelente companhia. Antes de dormir tomamos banho na represa, mergulhando na água a partir de uma passarela de madeira toda quebrada que tinha no local.