Dia 14, Bariri > Arealva
Percurso: Represa de Ibitinga, Rio Tietê
Início: Bariri, Curva da Ferradura, Logo após UHE de Bariri
22° 6.098’S 48° 46.029’W
Final: Arealva, gramado próximo a um rancho.
22° 1.370’S 48° 53.622’W
Percorrido hoje: 27.3 km
Total acumulado: 318.1 km
GIRASSÓIS
Alessandro – Logo pela manhã, bem ao nascer do sol, já havia pescadores passando perto de nosso acampamento procurando o lugar ideal para a pesca. Em nossa ida em direção de Arealva, paramos perto de uma plantação de girassóis para fazer umas fotos.
Aonde acampamos no final do dia era um pasto perto de um ranchinho meio bagunçado, mas que deu uma bela foto na hora do por do sol. Esse lugar chamamos de “Rancho dos caipiras da horta”, pois havia uns caras por lá roçando uma hortinha no maior estilo “Sou boa vida, vivo na roça, tomo minhas pinguinha e sô feliz”!
Carlos – Após a arrumação habitual de todo dia, planejamos nossa navegação onde vimos a possibilidade de chegarmos além de Arealva, uma pequena cidade às margens da represa de Ibitinga, onde há uma pequena praia. Até lá foi tudo bem, sem vento e com água lisa .
Ao chegarmos próximo, avistamos a balsa que faz a ligação entre as duas margens e fomos em direção a ela. Ao chegarmos próximo vimos que os carros estavam de frente para a saída sentido terra, ficamos tranquilos e seguimos nosso rumo, concluindo que a balsa não ia se mover até descarregar os veículos. Para nossa surpresa a balsa começou a movimentar-se em nossa direção. Colocamos potência total a frente e passamos sem problema. Descobrimos que os carros entravam de ré porque a balsa só tinha uma entrada e saída em uma ponta. Seguimos ate a dita praia, que era bonita mas não havia ninguém e até os inúmeros bares estavam fechados. Voltamos a balsa onde havia um boteco bem ajeitado. Ao aportarmos, o pessoal de trabalho da balsa e o comandante vieram ver a canoa, comentando que viram que ela andava muito bem. Nossa resposta foi simples: É que estávamos escapando da balsa! Achamos que íamos ser atropelados então remamos o mais forte que podíamos!
No tal boteco da Dona Iolanda, fomos logo pedindo uma Coca-Cola e um biscoito de polvilho e logo depois pedi um ovo empanado e o Alessandro duas coxinhas. Tinha até uma garça domesticada e uma maritaca, o Quito, que a Dona Iolanda dizia que falava muito e até respondia perguntas complicadas (para uma maritaca é lógico).
Nesta tarde encontramos um bom local para acampamento em um pasto a beira da represa.