Dia 06, Permanência em Piracicaba

CANOA BATIZADA

Alessandro – Até chegar em Piracicaba nós passamos por vários trechos de rios com pedras, sendo algumas escondidas logo abaixo da superfície da água, outras expostas em corredeiras, que não conseguimos desviar. A canoa nesse trecho sofreu algumas raladas, mas sem grandes prejuízos. Havia mais riscos na tinta e na camada de acabamento da superfície do que marcas na camada estrutural de Kevlar. Nesses dias a canoa teve seu “batismo” nas pedras. E bateu bastante.

Fora as marcas provocadas pelas pedras, a canoa ficou bastante suja nesse trecho dos últimos dois dias, impregnada, principalmente no nível da linha d’água, com toda a porcaria química que algumas indústrias criminosamente irresponsáveis jogam no Rio Piracicaba.

Essa meleca grudou na canoa e foi bastante trabalhoso esfregar com detergente e conseguir retirar a sujeira acumulada. Os remos também estavam precisando de uma limpeza para retirar a mesma meleca.

Portanto, o dia de hoje foi usado para fazer pequenos reparos no casco da canoa, além de lavar ela. Aproveitamos para fazer alguns ajustes na nossa organização e distribuição dos equipamentos e fizemos atualizações do site. Eu recortei uma espuma EVA para colocar no fundo da canoa, aonde as bombonas azuis de plástico vão acomodadas. Esse EVA impede as bombonas de ficarem batendo e rolando no fundo.

O Renato Martins, que conduziu o carro de apoio nesses primeiros dias, passou o dia conosco. Ele trouxe no carro as ferramentas para gente fazer alguns reparos. Fora isso a gente leva junto um kit para reparos na canoa para quando não tivermos mais o auxílio do carro de apoio. Ou seja, de amanhã em diante.

O amigo Carlos Hanada também deu uma grande força aqui em Piracicaba. Os preparativos e reparos de hoje ajudaram para que pudéssemos seguir viagem mais tranquilos, além de uma canoa limpinha.