Ataque de Quero Quero

Carlos – Neste dia saímos da prainha da Ilha da Onça e seguimos viagem, remamos uns 20 km e paramos num banco de areia para fazer um descanso, onde nós encontramos uns filhotes de quero-quero com a mãe, que estava bem brava por sinal. O Alessandro tentou chegar mais perto, quando começou a ser atacado pelo quero-quero. Mas ele queria fazer algumas fotos e foi de novo para ser atacado, tentou fazer as fotos, não sei como vai sair. Continuamos a viagem, sempre apreciando a água muito limpa, um local quase deserto, com pouquíssimos pescadores, realmente muito bonito; vale a pena ser visitado. É uma região de preservação bem interessante. 

Paramos em Porto Camargo, onde tentamos fazer alguns telefonemas. Nisso anoiteceu, o lugar era meio esquisito e não tinha nem onde comer. Seguimos adiante até chegar em Porto Figueira, onde fomos muito bem recebidos; é um lugar interessante e muito bonito, com umas casinhas típicas do Paraná feitas todas de madeira. Na beira do rio, encontramos o restaurante do Edilson, um cara muito atencioso que também conhecia o Antônio que tinha passado lá antes de chegar em Itaipu. A comida estava muito boa e ele foi muito receptivo, quis dar um monte de desconto, quase que não cobrou nada. A gente acabou montando a barraca embaixo de um barracão na praça do Porto Figueira, onde falaram que não havia problemas.