Câmera digital Kodak DC 265
Cedida pra gente através do apoio da Kodak. Uma das primeiras máquinas fotográficas digitais comercializadas na época em que a fotografia digital começou a aparecer. Com as fotos dessa máquina a gente pode abastecer o site durante a viagem, enviando os arquivos de fotos via conexão de internet discada (quando a gente achava!). A melhor foto que essa máquina tirava era de 1.6 megapixel (1536 x 1024) e nesse formato cabiam 28 fotos em um cartão de 16MB. Nós tínhamos 2 cartões de 8 MB e dois de 16 MB, se não me engano. Por gerar arquivos muito grandes (que engraçado escrever isso hoje, em 2017!) as fotos eram feitas em resolução mais baixa para podermos enviar pela conexão discada de internet e colocar na galeria de fotos no site.
Canon Sure Shot A1
Máquina à prova d’água. Munida com filme negativo normal. Essa foi a máquina “pau pra toda obra” que ficava no bolso do meu colete e foi a máquina que usei pra fazer a maioria das fotos. O bom dela era que era resistente à água, então podia pegar chuva e tirar fotos nas situações mais críticas. A única desvantagem era a lente fixa, de 32 mm, sem zoom.
Minolta Dinax 500si SLR
Emprestada pelo caro amigo Ricardo Bacco. Com essa máquina foram feitas as fotos usando os filmes positivos (slides) fornecidos pelo apoio da Kodak. Era a melhor que tínhamos e graças ao Bacco isso foi possível. Ela tinha um pouco de zoom, mas tinha que ficar mais protegida pois era o equipamento mais sensível.
Mais de 2.400 fotos Registradas durante a Expedição
Nessa expedição nós fizemos 2.411 fotos, entre fotografias com filme negativo, filme positivo (slides) e digitais. Levei anos para finalmente juntar todas essas fotos em um lugar comum. Até então os slides revelados ficaram armazenados em pastas, e apenas alguns foram selecionados e apresentados em palestras. Os negativos em outro grupo de fotos, nos álbuns “normais” das fotos reveladas a partir do negativos. E as fotos digitais foram em grande parte perdidas, pois deu uma pane no notebook no meio da viagem e a gente não tinha backup. As fotos digitais que sobreviveram foram aquelas que estavam em tamanho reduzido nos servidores do site da viagem. Só em 2016 que eu comecei um trabalho de digitalizar todas as fotos, fotografando com minha câmera digital os slides e negativos, e colocando todas as fotos organizadas por dia de expedição, todas com a data e na sequência cronológica em que foram tiradas. O próximo passo foi nomear e geo-referenciar uma por uma (colocar embutido na informação digital da foto as coordenadas de onde o registro foi feito). Hoje, seria tudo digital desde o momento do registro e automaticamente geo-referenciado o e muito mais prático de organizar. Aliás, um bom modelo de celular de hoje (2017) faria todos os registros da viagem daquela época sem precisar trocar o cartão de 64 ou 128GB (Respectivamente 4 mil ou 8 mil vezes mais capacidade de armazenamento que os cartões de 16Mb da época, sem contar a resolução e qualidade de imagem com quase 20 anos a mais de progresso da tecnologia).